O que faz com que certos momentos fiquem para sempre ?
Quem ou o quê decidem que gesto, que lembrança fugidia marcará profundamente nossa vida ?
Um momento. Um instante. Será que uma vida toda pode se resumir a isso ? A esperar que esse instante nunca se vá ? Sabemos hoje tanto quanto se sabia a quinhentos anos sobre as armadilhas do amor, e os prodígios da memória: absolutamente nada. E por conta disso nunca estaremos preparados para lidar com ambos -- nunca poderemos tomar em nossas mãos as rédeas de elementos tão arredios. Amamos... quiçá para sempre.
Lembramos... quiçá para daqui a dez, ou vinte anos. Com a mesma nitidez ? Não somos tão exigentes... Com a mesma intensidade ? Tomara Deus que sim !
Lembramos... quiçá para daqui a dez, ou vinte anos. Com a mesma nitidez ? Não somos tão exigentes... Com a mesma intensidade ? Tomara Deus que sim !
Grandes histórias foram vividas e escritas graças a esses dois fatores: amar... e recordar. E nem sempre os dois andam de mão dadas; muitas vezes um ocupa o lugar do outro, e é assim que amamos coisas esquecidas... e recordamos situações muito odiadas. Mas este mundo é cheio de pequenos milagres, e em alguns momentos (poucos, deve-se dizer) a liga entre ambos é tão eficiente, tão presente... que presenciamos a mistura de um e outro se evidenciar. E a memória então ganha epítetos amorosos... e o amor ganha sinônimos memoráveis.
Foi assim, num certo carnaval...
Foi o quê ?
Desculpe... não estou conseguindo me lembrar.
Pin... Pind... o que mesmo ?
Pin... Pind... o que mesmo ?
Nenhum comentário:
Postar um comentário